Funcionários de empresa de vigilância fazem protesto contra atraso no pagamento...
- ufteam
- 5 de dez. de 2017
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Foto:G1
Um protesto de funcionários da empresa de vigilância Embrase, em Campinas (SP), interditou parcialmente a Rua Fernão Pompeu de Camargo, no Jardim do Trevo, an manhã desta terça-feira (21). De acordo com os vigilantes e o sindicato da categoria, o pagamento de salários, férias e benefícios estão atrasados, e o plano de saúde foi bloqueado.
O G1 tentou contato com a Embrase, mas ninguém atendeu às ligações.
Os vigilantes em questão atuam em shoppings, condomínios residenciais e empresariais, hospitais e também no Aeroporto Internacional de Viracopos. No entanto, os serviços de segurança nesses locais não foi comprometido nesta terça, segundo informou o Sindicato dos Vigilantes (Sindivigilância) de Campinas.
Ato pacífico
Cristiane de Sousa Lima está na empresa há quatro anos e disse que a situação está insustentável. O convênio médico está bloqueado há seis meses, segundo ela. O ato pacífico começou às 7h com cerca de 250 pessoas. Os vigilantes fizeram um apitaço. Viaturas da Polícia Militar foram até o local.
"A gente vai ficar aqui. Se for o caso, a gente vai dormir aqui para reivindicar pelos nossos direitos. [...] A gente quer que a Embrase deposite o salário da gente. Isso vem acontecendo, do salário atrasar, há pelo menos quatro meses", afirma a vigilante.
Segundo Ronaldo de Souza, secretário do sindicato, houve uma audiência no Ministério Público do Trabalho (MPT) há uma semana sobre a situação dos funcionários que definiu que a data para o pagamento dos salários atrasados deverá ser nesta quarta (22), e o acerto dos benefícios até o fim deset mês. Esta também foi a proposta da empresa, informou Souza, mas os funcionários não aceitaram. Uma nova audiência no MPT é esperada para o dia 23.
"Montamos uma comissão e a empresa passou que a questão dos salários se resolve até esta quarta. As questões de benefícios e assistência médica, até o final do mês. A empresa alega que está passando por dificuldade financeira e que a inadimplência dos clientes está muito alta", diz Souza.
Fonte: G1
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